Dados da consultoria Grant
Thornton mostram que, no momento, elas ocupam 27% dos cargos de liderança
das organizações do país, número superior aos 24% registrados em 2011 e aos 21%
da atual média global.
O Brasil saiu da 21ª para a 18ª posição do
ranking global de nações com mais mulheres no comando das empresas. Em 2009, o
desempenho brasileiro foi ainda melhor, pois o país foi colocado na 10ª posição
da lista, com 29% dos cargos de chefia.
O primeiro lugar do ranking de 2012 foi conquistado pela
Rússia, onde 46% dos cargos de liderança das empresas são das mulheres. Bósnia,
Tailândia e Filipinas (todos com 39%), Geórgia (38%) e Itália (36%) também
estão nos primeiros lugares da lista. Os países com as piores classificações
são Japão (com apenas 5% das mulheres em cargos de chefia), Alemanha (13%),
Índia (14%), Emirados Árabes e Dinamarca (ambos com 15%) e Estados Unidos
(17%).
Onde elas estão?
A maior parte das mulheres em cargo de liderança no Brasil
está na área de recursos humanos (16%). Essa mesma tendência é percebida na
China, onde 41% das posições de chefia em RH são ocupadas por mulheres, e na
França (37%). As brasileiras se destacam também no segmento financeiro como
diretoras (15%) e CFOs (13%).
Ainda sobre o Brasil, o estudo revela que apenas 3% dos
cargos de Chief Executive Officer
(CEO) são exercidos por mulheres, número inferior ao da média global (9%). O
cenário é bem diferente de países como Austrália (30%), Tailândia (29%) e Itália
(20%), onde as companhias têm mais de um quarto das posições de CEO sendo
ocupadas por elas. O percentual de mulheres brasileiras que ocupam posição de
sócia é de 6%.
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