
Entre prós e contras,e alheio a qualquer opinião, o calendário avisa que, oficialmente, hoje é o DiaInternacional da Mulher. Há os que acreditam que, quando o mundo alcançar aigualdade de gênero, não haverá mais necessidade de comemorar a data; há quemdefenda que, até lá, a celebração serve como um alerta de que ainda há muito afazer; e, ainda, uma terceira vertente entende haver grandes conquistas parafestejar o dia.
Defato, há. No Brasil, pela primeira vez temos uma mulher na presidência, o que,descontando as divergências político-partidárias, mostra ser um avanço. Aparticipação feminina na gestão do mundo corporativo também vem favorecendo oambiente organizacional e as tomadas de decisão ganharam atributos desensibilidade, inteligência emocional e pensamento sistêmico e multifacetado,características predominantemente femininas.
Tudo isso faz parte de mudanças ainda em curso na nossa cultura. Foi preciso venceras barreiras de que certas profissões eram exclusivamente masculinas e de que política e economia eram “assunto de homem”. Isso vem mudando radicalmente com a maior participação das mulheres quebrando tabus.
Entretanto,uma pesquisa recente da consultoria Grant Thornton mostrou que, no Brasil, as mulheres estão perdendo espaço na linha de frente das empresas: em 2007, 42% dos cargos de liderança eram ocupados por profissionais do sexo feminino, colocando o país em 2º lugar no ranking mundial; em 2009, caímos para o 10º(29%) e, em 2011, para o 21º (24%), entre 39 países. Ainda que estejamos acimada média mundial, de 20%, esse pode ser o sinal de que não podemos esmorecer na crença de que a equidade anda lado a lado com o desenvolvimento de uma nação.
Fonte: ABRH
"Não se nasce mulher, torna-se mulher." Simone de Beauvoir
Karla Aprato - Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas
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