VAGAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA CRESCEM 3,6%
NO BRASIL
Dados do Ministério do Trabalho, relativos ao segundo quadrimestre de 2011, mostram que, no período, houve 9,7% mais vagas formais para essa categoria de profissionais do que no mesmo período de 2010. No saldo anual de 2011, o crescimento foi de 3,6% em relação ao ano anterior. Os números do mercado também confirmam a tendência: segundo o site Vagas.com, o número de postos de trabalho para pessoas com deficiência aumentou 53%, na iniciativa privada, no último ano.
Esse aumento reflete uma mudança no mercado de trabalho, a expectativa é
de que as contratações de 2012 dobrem no país em relação a 2011. Visto que os
empresários estão aos poucos percebendo que existem muitas pessoas com
deficiência qualificadas, e isso é um avanço. Apesar da maioria das vagas serem
destinadas a pessoas que não tem nível superior, e por isso os cargos
operacionais como de atendente de call
center, operador de máquinas e vendedor do varejo são muito concorridos.
As empresas ainda não proporcionam chances ascensão e desenvolvimento
desses profissionais, o que faz com que muitos deles fiquem insatisfeitos em pouco
tempo.
De acordo com o Sr. Marcelo Vitoriano, gerente nacional de capacitação e
inclusão da Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência (AVAPE),
apesar do aumento claro da contratação de pessoas com deficiência no país,
alguns estados do país estão melhor que outros. Em São Paulo, por exemplo, a
iniciativa privada cumpre 50% da cota (de 5%) de vagas destinadas a pessoas com
deficiência. Já o Rio de Janeiro cumpre menos de 10%. Vitoriano afirma que um
dos problemas do setor é que as empresas ainda não sabem bem fazer políticas de
inclusão desses funcionários dentro do ambiente corporativo.
“É necessário que os empresários pensem num tipo de gestão de pessoas
adequado a esses funcionários. Além disso, há empresários que reclamam que não
contratam porque não encontram pessoas qualificadas. Mas isso também ocorre
entre os que não têm deficiência. Então isso é um problema crônico do
trabalhador brasileiro.” Sr. Marcelo Vitoriano, gerente nacional de capacitação
e inclusão da Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência (AVAPE).
Uma alternativa seria adaptar ou criar programas para ajudar na
capacitação desses profissionais.
Referencia: O Globo
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KarlaAprato – Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas
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